A dislexia não é uma doença, mas sim um distúrbio com uma série de características.
Torna-se evidente na época da alfabetização, embora alguns sintomas já estejam presentes em fases anteriores.
Ela independe de causas intelectuais, emocionais ou culturais.
É uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Trata-se do distúrbio de maior incidência na sala de aula.
Podemos dizer que é um transtorno de aprendizagem. Deve-se lembrar sempre, que o disléxico tem uma dificuldade, não uma impossibilidade.
Devidamente acompanhado ele vai paulatinamente superando ou contornando suas dificuldades.
Vale ressaltar que ele responde muito bem a tudo que passa para o concreto. Tudo que envolve os sentidos é mais facilmente absorvido.
Os seguintes sintomas são alguns dos mais importantes entre vários:
- Fraco desenvolvimento da atenção;
- Atraso no desenvolvimento da fala, da linguagem e da coordenação motora;
- Dificuldade em aprender rimas e canções;
- Dificuldade com quebra-cabeças;
- Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
- Desatenção e dispersão;
- Dificuldade em copiar de livros ou da lousa;
- Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura, etc.) e/ou grossa (ginástica, dança, etc.);
- Desorganização geral;
- Confusão entre direita e esquerda;
- Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc;
- Vocabulário pobre;
- Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc;
- Dificuldade em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, etc;
- Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
- Problemas de conduta como: retração, timidez excessiva, depressão;
- Grande desempenho em provas orais;
- Dificuldade para soletrar. Trocas de fonemas e grafemas diferentes;
- Memória imediata prejudicada;
- Dificuldade em nomear objetos e pessoas;
- Dificuldade em aprender uma Segunda língua;
- Dificuldade em organização geral;
- Comprometimento emocional;
Como diagnosticar e tratar a dislexia?
Procurar ajuda especializada de uma equipe multidisciplinar, formada por psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga e se necessário outros como neurologista, oftalmologista.
O disléxico assimila muito bem tudo que é vivenciado concretamente, portanto, deve se utilizar ao máximo todos os sentidos.
Um exemplo básico é poder ler e ouvir enquanto se escreve.
O disléxico sempre será disléxico, mas com acompanhamento adequado, mediante uma avaliação adequada, evoluirá de forma consistente em seu acompanhamento até obter alta.
Uma ótima terapêutica é aumentar sua auto estima, incentivando-o a restaurar o confiança em si próprio, valorizando o que ele gosta e faz bem feito.
Devemos ressaltar os acertos, ainda que pequenos, e não enfatizar os erros, sempre valorizando o esforço e interesse do disléxico, atribuindo-lhe tarefas que possam faze-lo se sentir útil e capaz.
Enfim, devemos respeitar o seu ritmo. O tempo de acompanhamento vai variar de disléxico para disléxico, além do que temos que considerar os diferentes graus da dislexia (leve, moderado e severo).
O tratamento pode variar de dois a cinco anos. Se somarmos a esta equipe o terapeuta floral, obteremos resultados em prazo mais curto.
A terapia floral e a dislexia
A avaliação do terapeuta floral considera cada disléxico um caso isolado, pois os mesmos embora possam apresentar sintomas semelhantes apresentam personalidades diferentes e formas diferentes de lidar com erros frustrações etc.
Portanto para se receitar florais para disléxicos há necessidade de consultas detalhadas e sequenciais, mas existe um floral australiano que deve fazer parte da composição de florais de todo e qualquer disléxico.
Trata-se o Bush Fushia – Floral Australiano.
Esta essência tem a propriedade de integrar os dois hemisférios cerebrais melhorando bastante a capacidade de associação de idéias e condição de aprendizagem do disléxico.