Dentre os casos clínicos atendidos em consultório nos últimos tempos, a crise de pânico tem tido uma freqüência assustadora. A vida moderna e suas ameaças têm grande papel nesta doença que não era tão encontrada antigamente.
Mas o que é a síndrome do pânico e quais os sintomas?
Trata-se de um tipo de ansiedade caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes.
Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) de algumas situações como dirigir, andar de elevador, namorar, ir ao cinema, etc e começar a evitá-las.
Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé fora de casa. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida de uma pessoa como outras doenças mais graves – a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.
Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente (apesar de existir, mas fica difícil de se perceber) e são como uma preparação do corpo para alguma “coisa terrível”.
Os principais sintomas são:
- Tontura, atordoamento, náusea.
- Palpitações (o coração dispara)
- Dificuldade de respirar (boca seca)
- Calafrios ou ondas de calor, sudorese.
- Distorções de percepção da realidade
- Sensação de que algo horrível está prestes a acontecer
- Confusão, pensamento rápido.
- Medo de perder o controle.
- Medo de morrer
- Vertigens ou sensação de debilidade
Ocorre que o sistema de “alerta” normal do organismo – o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça – tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras.
Constatou-se que a síndrome do pânico ocorre com maior freqüência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno.
Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso).
Um desequilíbrio na produção da serotonina e da noradrenalina pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico.
Mas o que leva a este desequilíbrio de neurotransmissores?
Verificamos que são situações de insegurança, traumas, perdas de entes queridos, choques como roubos e assaltos, estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional, etc.
Quem sofre de Síndrome do Pânico?
Geralmente são pessoas extremamente produtivas, costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastante exigentes consigo mesmos, não convivem bem com erros ou imprevistos, têm tendência a se preocuparem excessivamente com problemas cotidianos, alto nível de criatividade, perfeccionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação, auto-expectativas extremamente altas, pensamento rígido, competente e confiável.
Tratamento à luz da Terapia Floral
Existe uma variedade de tratamentos para o pânico, a medicina convencional introduz um tratamento que visa restabelecer o equilíbrio bioquímico cerebral.
Os florais buscam trabalhar a causa através de uma serie de entrevistas continuas com acompanhamento constante e a administração de florais de acordo com as causas descobertas, preparando-se o paciente para que ele possa enfrentar seus limites e as adversidades vitais de uma maneira menos estressante.
O paciente desenvolve junto com o terapeuta, com a ajuda dos florais, uma nova forma de viver onde se priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio pessoal.
O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao engajamento do paciente com o mesmo. Aqui no site, vocês podem encontrar depoimentos de alguns clientes que estão em tratamento com esta síndrome.
Dicas de florais para síndrome do pânico
Os florais são indicados para cada caso individualmente, baseado em cada história, portanto não existe, como na alopatia, um floral para isso e um para aquilo, um floral que pode ser útil para um paciente para síndrome do pânico pode não servir para outro, mas, via de regra, estatisticamente falando, os mais usados que servem como ajuda em qualquer dos casos, são os seguintes:
1- Australianos – Grey Spider Flower.
2- Minas – Bipinatus
3- Bach – Rock Rose
4- Saint German – Panicum
5- Arizona – Pencil Cholla Cactus
6- Red Clover – California
Sofrer de pânico não é loucura, nem “frescura”.
O melhor jeito para conviver com uma pessoa que passou ou passa por este problema, é compreende-la e tranqüiliza-la, trazendo-lhe bem-estar.